IV Congreso ARLAC/IMS 2019

Impulsado por un grupo de participantes del IV Congreso ARLAC/IMS, realizado entre el 5 y el 9 de noviembre de 2019 en Buenos Aires, con la Facultad de Artes y Ciencias Musicales de la Pontificia Universidad Católica Argentina como anfitriona, surgió este Grupo de Trabajo "Música y Periódicos". El Comité de Lectura de esa reunión científíca estuvo integrado por cinco miembros fundadores de este GT: María Alice Volpe (coordinadora), Yael Bitrán, Miriam Escudero, Silvina Luz Mansilla y Fátima Graciela Musri. La coordinación general estuvo a cargo del principal responsable de ARLAC/IMS, Juan Pablo González.

El IV Congreso contó con declaraciones de interés cultural por parte del Secretario de Gobierno de Cultura del Ministerio de Educación, Cultura, Ciencia y Tecnología de la Presidencia de la Nación Argentina y del Consejo Directivo de la Facultad de Filosofía y Letras de la Universidad de Buenos Aires. Asimismo, tres instituciones otorgaron avales académicos: la Asociación Argentina de Musicología, la Facultad de Filosofía, Humanidades y Artes de la Universidad Nacional de San Juan y el Departamento de Artes Musicales y Sonoras de la Universidad Nacional de las Artes. Se contó con el patrocinio especial, obtenido por concurso, del programa "Investiga Cultura para Encuentros Internacionales", del Ministerio de Educación, Cultura, Ciencia y Tecnología de la Presidencia de la Nación (Resol. SGC. Nº 1663/19).

Algunos de los trabajos allí presentados correspondieron a temáticas directamente relacionadas con la prensa periódica. Cabe mencionar específicamente, los integrantes de la Mesa Temática 2, coordinada por Martha Tupinambá de Ulhôa. Titulada "Música e periódicos nos oitocentos". La mesa contó -entre otros- con trabajos de Marcos Virmond, Mário A. D. Barbosa, María Alice Volpe y la misma Martha de Ulhôa, todos integrantes de este proyecto grupal actual. También Silvia Lobato dedicó una ponencia libre a un tema inscripto en el área de los estudios sobre prensa y música.

Aquí, los títulos de esas presentaciones:

Mesa Temática / Thematic Session:


MÚSICA E PERIÓDICOS NOS OITOCENTOS

MUSIC AND PERIODICALS IN THE 19TH CENTURY


Coordinadora:

Martha Tupinambá de Ulhôa


Ponentes:


  • Martha Tupinambá de Ulhôa (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro) - Música mecânica nos oitocentos no Brasil: o realejo e seus espaços de performance a partir de fontes hemerográficas / Mechanical music in nineteenth-century century Brazil: the barrel organ and its performance spaces in hemerographic sources


  • Pablo Sotuyo Blanco (Universidade Federal da Bahia) - O ensino de história da música no Brasil: reflexos jornalísticos / The teaching of the history of music in Brazil: journalistic reverberations


  • Marcos da Cunha Lopes Virmond (Universidade do Sagrado Coração em Bauru, SP / Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Artes) - Presença de Carlos Gomes na imprensa carioca em seu período de formação, 1860-1863 / The presence of Carlos Gomes in the carioca press during his formative years, 1860-1863


  • Mário Alexandre Dantas Barbosa (Colégio Pedro II / Universidade Federal do Rio de Janeiro) - A repercussão da Revista Musical e de Bellas Artes (1879-1880) em outros veículos impressos: comentários elogiosos versus críticas ácidas / Repercussions of the Revista Musical e de Bellas Artes (1879-1880) on other printed-press: rave reviews versus acid criticism


  • Maria Alice Volpe (Universidade Federal do Rio de Janeiro) - A polêmica como modalidade discursiva da crítica musical do século XIX / Polemics as a discursive modality of nineteenth-century musical criticism

Resumen

A pesquisa historiográfica em música baseia-se na interpretação e reinterpretação de fontes primárias e secundárias. Nesse cenário, periódicos têm sido tradicionalmente considerados como fontes secundárias, pois remetem a pesquisas de fontes primárias ou ensaios conduzidos por jornalistas ou críticos. No entanto, e em especial no caso de estudos sobre música no século XIX, e quando a investigação lida com a própria crítica ou usa o periódico para um levantamento mais completo sobre acontecimentos e práticas musicais, os jornais, até então vistos como publicação efêmera, passam a ter um papel mais significativo enquanto portas de entrada para a reinterpretação histórica. A inauguração, em 2012, da Hemeroteca Digital Brasileira, hoje com mais de 6.000 periódicos digitalizados disponíveis, deu um impulso grande à pesquisa sobre música no Brasil. O acervo de periódicos (jornais, revistas, anuários, boletins e outras publicações seriadas) da Fundação Biblioteca Nacional pode ser consultado por título, período, edição, local de publicação e palavra(s)-chave. Registros relacionados à música aparecem em muitos deles, desde os dois primeiros periódicos publicados no Brasil, a Gazeta do Rio de Janeiro (RJ), órgão de notícias oficial criado em 1809 e Idade D' Ouro do Brasil (BA), um jornal favorável à manutenção do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, fundado em 1811. Por conta de seu viés político, ambos periódicos funcionaram até a independência do Brasil de Portugal. Mas, independentemente de posição ideológica ou estética a palavra “música” está presente nas publicações. Pesquisadores pioneiros como Ayres de Andrade, com o livro intitulado Francisco Manuel da Silva e seu tempo, 1808-1865: uma fase do passado musical do Rio de Janeiro à luz de novos documentos, publicado em 1967, já havia usado os periódicos da seção de obras raras da Biblioteca Nacional, em complementação à extensa busca no Arquivo Nacional e Museu Histórico Nacional. Sua compilação de informações sobre músicos em atividade no Rio de Janeiro (entre 1808 e 1865), bem como a listagem de óperas encenadas entre 1769 e 1865 tem sido uma referência para todos que lidam com a pesquisa sobre música no Brasil no século XIX. A mineração de dados em periódicos, especialmente agora com a facilidade de pesquisas via internet, tem possibilitado aos pesquisadores, a exemplo do que veremos nessa mesa temática, o levantamento de dados, os quais são investigados tanto em abordagens mais empíricas quanto na realização de estudos mais interpretativos em consonância com perspectivas musicológicas atuais.

Abstract

Historiographic research in music is based on the interpretation and reinterpretation of primary and secondary sources. In this scenario, periodicals have traditionally been considered as secondary sources, since they refer to research from primary sources or essays conducted by journalists or critics. However, especially in the case of studies on music in the nineteenth century, and when the research deals with criticism itself or uses the journal for a more complete survey of musical events and practices, newspapers, hitherto seen as an ephemeral publication, have a more significant role as gateways to historical reinterpretation. The inauguration in 2012 of the Digital Newspapers and Periodicals Library, today with more than 6,000 digitalized periodicals available, gave a great impulse to the research on music in Brazil. The collection of periodicals (newspapers, magazines, yearbooks, bulletins, and other serial publications) of the Brazilian National Library can be consulted by title, period, edition, place of publication, and key word(s). Records related to music appear in many of them, since the first two periodicals published in Brazil, the Gazeta do Rio de Janeiro (RJ), official news agency created in 1809, and Idade D' Ouro do Brasil (BA), a newspaper favorable to the maintenance of the United Kingdom of Portugal, Brazil and Algarves, founded in 1811. Due to their political bias, both periodicals stopped publication by the independence of Brazil from Portugal. But regardless of ideological or aesthetic position, the word "music" is very present in the publications. Pioneering researchers like Ayres de Andrade, with the book entitled Francisco Manuel da Silva e seu tempo, 1808-1865: uma fase do passado musical do Rio de Janeiro à luz de novos documentos [Francisco Manuel da Silva and his time, 1808-1865: a phase of the musical past of Rio de Janeiro in the light of new documents], published in 1967, had already used the periodicals of the Rare Books Collection of the National Library, in complement to extensive search in the National Archive, and the National Historical Museum. His compilation of information on active musicians in Rio de Janeiro (between 1808 and 1865), and the list of operas staged between 1769 and 1865 has been a reference for all who deal with research on music in the nineteenth-century Brazil. Data mining in periodicals, especially now with the possibility of searching through the internet, has enabled researchers to collect data, which are scrutinized in more empirical approaches, leading to interpretive studies in line with current musicological perspectives.

Sesión / Free Paper Session:

MÚSICA Y PRENSA PERIÓDICA
MUSIC AND PERIODICAL PRESS

Moderadora:
Cecília Argüelo


  • Silvia Lobato (Universidad Nacional de Quilmes) - Músicas para el hogar. La música publicada en revistas femeninas de Buenos Aires (1930-1945)


Resumen

Las publicaciones periódicas femeninas editadas en Buenos Aires en las décadas del 30 y del 40 permiten acceder al conocimiento de las prácticas musicales de las mujeres, en un grado de visibilización mayor que el que ofrece la crítica musical especializada. La inclusión de partituras en dichas publicaciones remite a la tradición de asimilar la ejecución musical femenina al ámbito doméstico –con escasos grados de profesionalización– y a reforzar la idea de domesticidad y restricción de la mujer al ámbito familiar y privado. Nos preguntamos acerca de la subsistencia de esta tradición hacia finales de la década del 30 y primera mitad de la década del 40, en el contexto de aparición de otros modos de vinculación de las mujeres con la actividad musical, ya no reducidas excluyentemente a la esfera hogareña. Formulamos algunos interrogantes: ¿en qué lugar aparece la partitura y qué vínculo tiene con la sección dedicada a la crítica musical especializada? ¿qué características presenta la música publicada en sus aspectos técnicos, estilísticos u otros? ¿hay relación entre los repertorios publicados y los géneros musicales de mayor circulación?; entre otros. Abordamos el tema a partir de los estudios musicológicos y entrecruces disciplinares. Son centrales los estudios de recepción y los estudios culturales latinoamericanos para analizar la circulación y recepción de repertorios y géneros, en los medios masivos y en la prensa periódica. Asimismo, la musicología feminista y de género nos brinda herramientas para el estudio de las prácticas en la cotidianeidad, el público femenino, la creación de repertorios para el consumo en el hogar, la feminización de géneros musicales, entre otros temas. Se relevan las publicaciones femeninas de mayor circulación en el periodo delimitado: La Mujer. Revista Argentina para el Hogar (1935-1943); El Hogar (1904-1963); Para Ti (1922-2019); entre otras.

  • Laura Pita (investigadora independiente) - La Ilustración, el asociacionismo y la formación de la identidad nacional en los albores de la Independencia: una reinterpretación del artículo de Francisco Isnardi de 1811 en el Mercurio Venezolano sobre el florecimiento de la música en Caracas y las academias filarmónicas

Resumen

En 1811 la prensa caraqueña anunció el proyecto de Landaeta de organizar una serie de conciertos por suscripción, posiblemente la primera iniciativa local de ese tipo. El anuncio aparecía como parte de un artículo del independentista Francisco Isnardi, quien percibía la propuesta como un signo positivo del florecimiento de la música en Caracas, el cual conectaba históricamente, no con la larga tradición catedralicia, sino con el establecimiento de varias academias filarmónicas durante la última parte del siglo XVIII. Aunque la historiografía musical ha aceptado ampliamente el rol que la academia filarmónica del Padre Sojo tuvo en la formación del grupo de compositores de Chacao, los musicólogos Calzavara (1987) y Sans (1997) han señalado que el término ‘academia’ se ha entendido erróneamente como conservatorio de música, sugiriendo la necesidad de revisar este aspecto. La presente ponencia propone una interpretación alternativa del artículo de Isnardi em base a los materiales preservados en los archivos coloniales, a la investigación musicológica reciente sobre la Ilustración y el asociacionismo en España e Iberoamérica y a los nuevos estudios culturales sobre la formación identitaria en Iberoamérica durante la Independencia. En esta presentación se argumenta que las academias fueron reuniones privadas orientadas al cultivo del repertorio sinfónico y de cámara, las cuales se establecieron em Caracas como resultado de la adopción de las prácticas de la sociabilidad ilustrada que se desarrollaron en la península. Se explora su influencia en la conformación en Caracas de una esfera pública de conciertos. Finalmente, se analiza el escrito de Isnardi en el contexto político, proponiendo una lectura según la cual el autor deseaba significar la ruptura con el orden colonial a través de la formación de un imaginario cultural vinculado con los valores del secularismo y la exaltación de la capacidad de los criollos para construir en el Nuevo Mundo una sociedad civilizada y moralmente proba.